Importance of fasting in preparing dogs for abdominal ultrasound examination of specific organs 

D. A. A. Garcia and T. R. Froes  Journal of Small Animal Practice (2014) 55, 630–634  DOI: 10.1111/jsap.12281  Resumo do artigo: OBJETIVO: Descrever o efeito do jejum no sucesso técnico da ultrassonografia abdominal, especificamente no exame da vesícula biliar, duodeno, pâncreas, glândulas adrenais e veia porta em cães. MÉTODOS: Estudo randomizado e prospectivo de 150 cães com uma variedade de características físicas. Os animais foram divididos em dois grupos de 75 cães cada. Os cães do Grupo 1 ficaram em jejum de 8 a 12 horas antes da avaliação ultrassonográfica e os do Grupo 2 não receberam alimentação, mas receberam alimentação entre 10 minutos e 2 horas antes do procedimento. RESULTADOS: O gás intraluminal pode influenciar a visibilidade dos órgãos, mas o acúmulo de gás intraluminal ocorreu independentemente do estado de jejum. A avaliação dos órgãos abdominais não foi afetada pelo jejum ou não do animal. SIGNIFICADO CLÍNICO: O jejum rotineiro dos cães antes da ultrassonografia abdominal não é essencial.

Assessment of umbilical artery flow and fetal heart rate to predict delivery time in bitches 

Amália Turner Giannico*, Daniela Aparecida Ayres Garcia,Elaine Mayumi Ueno Gil, Marlos Gonçalves Sousa, Tilde Rodrigues Froes  Theriogenology 86 (2016) 1654–1661  http://dx.doi.org/10.1016/j.theriogenology.2016.03.042  Resumo do artigo: O objetivo deste estudo foi investigar quantitativamente a oscilação da frequência cardíaca (FC) fetal antes do parto normal e se esse índice poderia ser usado para indicar a iminência do parto. Além disso, a oscilação da FC fetal e o índice de resistência da artéria umbilical (IR) foram correlacionados para determinar se a combinação desses parâmetros fornecia uma previsão mais precisa do momento do parto. A avaliação ultrassonográfica foi realizada em 11 cadelas gestantes para avaliar a FC fetal e o IR da artéria umbilical nos seguintes tempos pré-parto: 120 a 96 horas, 72 a 48 horas, 24 a 12 horas e 12 a 1 hora. A análise estatística indicou correlação entre a oscilação da FC fetal e o IR da artéria umbilical. À medida que o parto se aproximava, notava-se redução considerável do IR da artéria umbilical e maiores oscilações entre as FC máximas e mínimas. Concluímos que a análise quantitativa das oscilações da FC fetal pode ser utilizada para predizer o momento do parto em cadelas. A combinação de FC fetal e IR da artéria umbilical juntos pode fornecer previsões mais precisas do momento do parto.

In utero development of the fetal intestine: Sonographic evaluation and correlation with gestational age and fetal maturity in dogs 

Elaine M.U. Gil*, Daniela A.A. Garcia, Tilde R. Froes Theriogenology 84 (2015) 681–686  http://dx.doi.org/10.1016/j.theriogenology.2015.04.030  Resumo do artigo: Imagens modernas de ultrassom de alta resolução permitem uma avaliação precoce das medidas de desenvolvimento fetal, incluindo a identificação do intestino. O objetivo deste estudo foi descrever o desenvolvimento ultrassonográfico do intestino fetal e correlacioná-lo com a idade gestacional; definir se a visualização ultrassonográfica do peristaltismo intestinal fetal in utero está associada à maturação fetal e determinar se há diferença no tempo de detecção do peristaltismo intestinal fetal entre fetos nascidos por parto normal e cesariana. Foi realizado um estudo de coorte em cadelas gestantes atendidas em um hospital veterinário, para avaliar o desenvolvimento intestinal fetal. A análise estatística foi usada para estabelecer a correlação do estágio de desenvolvimento do intestino fetal, conforme registrado por ultrassom, com os resultados de parto normal e cesariana. O estudo foi dividido em três etapas: a primeira etapa foi uma análise descritiva do desenvolvimento do intestino fetal por ultra-som; a segunda etapa comparou o tempo (em dias) de desenvolvimento intestinal entre os grupos (parto normal vs. cesariana); e o terceiro estágio foi a probabilidade de sobrevivência correlacionada para fetos nascidos em qualquer dia após a detecção do peristaltismo intestinal com maturidade fetal. Todas as análises estatísticas foram significativas. É possível monitorar a progressão da gravidez usando a avaliação ultrassonográfica do desenvolvimento intestinal e isso pode identificar com segurança o fim da organogênese fetal. No entanto, a detecção ultrassonográfica de segmentos intestinais com visualização das camadas da parede e peristaltismo associado não deve ser usada como único indicador para o planejamento da cesariana, porque não é possível determinar ultrassonograficamente se o intestino está funcional (maduro).

Canine fetal heart rate: Do accelerations or decelerations predict the parturition day in bitches? 

E.M.U. Gil*, D.A.A. Garcia, A.T. Giannico, T.R. Froes  Theriogenology 82 (2014) 933–941  ttp://dx.doi.org/10.1016/j.theriogenology.2014.04.025  Resumo do artigo: A ultrassonografia é uma técnica segura e eficiente para monitorar o desenvolvimento e a viabilidade fetal. Um dos parâmetros mais importantes e amplamente utilizados para verificar a viabilidade fetal é a frequência cardíaca fetal (FC). Na medicina humana, a FC fetal normalmente oscila durante o trabalho de parto em acelerações e desacelerações transitórias associadas às contrações uterinas. O presente estudo investigou se essas variações também ocorrem em fetos caninos e sua relação com o parto. Foi realizado um estudo de coorte em 15 cadelas gestantes submetidas a exame ultrassonográfico bidimensional de alta resolução durante a 8ª e 9ª semana de gestação. A FC fetal foi avaliada no modo M por 5 minutos em cada feto em todas as cadelas. Além disso, as cadelas foram monitoradas quanto a sinais clínicos de parto iminente. As associações entre a FC, o tempo anteparto e as características do parto foram avaliadas com um modelo de regressão de Poisson. A aceleração e desaceleração da FC fetal ocorreram em fetos caninos e previram o momento ideal do parto. Essas descobertas podem ajudar veterinários e ultrassonografistas a entender melhor esse fenômeno em fetos caninos.